Resenha: Cidades de Papel - John Green
Autor: John Green
Editora: Intríseca
Páginas: 366
Ano: 2013
Sinopse: Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita.
Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia.
Cidades de Papel é narrado em primeira pessoa por Quentin Jacobsen, confesso que prefiro narrações femininas, a mente dos homens é um cálculo sem solução para mim, difícil de resolver e compreender.
Quentin é um cara inteligente e super normal que esta no último ano do ensino médio. Ele vive em Orlando, na Flórida. Quentin nutre uma paixão por sua vizinha, rebelde e destemida Margo Roth Spielgelman, apesar deles não se falarem desde os 12 anos. Em uma noite, Margo pula a janela de Quentin e o convida para juntos entrarem em uma grande aventura noturna. Margo apresenta a Quentin onze passos de uma missão que irá durar toda a madrugada. Mesmo com um pé atrás e com medo de algo der errado e comprometer todo o seu futuro já desenhado, Quentin aceita ajudar a sua ex amiga.
Depois de uma noite divertida e cheias de trotes, Quentin volta para sua casa, imaginando que no dia seguinte, finalmente ele e Margo reatariam a antiga amizade, até que ele descobre que sua vizinha fugiu mais uma vez, e dessa vez talvez ela não volte nunca mais.
Assim, seguindo pistas que Margo deixou e com a ajuda de seus fiéis amigos, Ben e Radar, Quentin começa a tentar decifrar o enigma deixado por Margo sobre seu paradeiro.
Quentin vira um obcecado pelo paradeiro de Margo, chega ser cansativo, pois ele não tem nenhum tipo de vinculo com ela, ele passa capitulos e capitulos lendo e relendo um poema chamado A Canção de Mim Mesmo, deixado por Margo como pista.
Com o passar do tempo, Margo me pareceu um pouco cruel, o tipo de pessoa que faz tudo por atenção, mesmo John tentando coloca-la como a "mocinha" e dando razões por trás de suas escolhas, ela não me convenceu.
Alguns capítulos também não me agradaram, a maioria deles foi Quentin em busca de pistas de Margo que não davam em lugar nenhum. No curto e grosso, 40% do livro é encheção de linguiça, ainda assim eu devo admitir que o livro me agradou em grande parte.
O final foi prático, frustrante e aceitável. O bom desse livro, e a razão pela nota quase máxima foi graças ao final. Quando Quentin, decide seguir sua vida ao em vez de seguir a vida de Margo foi o momento em que tive a minha opinião final sobre o livro. Ele escolhendo ser ele, foi o melhor momento, por que na maioria dos livro, os personagens principais são muito dependentes entre si. E Quentin nos mostrou que nós podemos ser felizes, seguindo nossos próprios caminho, sozinhos. Não considero um final triste, afinal, promessas foram feitas. Será que um dia Quentin e Margo ficaram juntos? Bom, isso vai da imaginação de cada um.
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